segunda-feira, 25 de julho de 2011

As Guerras Medievais

As piores guerras de todos os tempos. Orcs furiosos e analfabetos, arqueiros elfoshobbits corajosos e diminutos, trolls e ogros carniceiros, unicórnios treinados, centauros e minotauros criados à base de anabolizante, anões de machado (provavelmente lenhadores), magos poderosos, clérigos religiosos e outros povos com seus respectivos adjetivos...Não? Não é esse tipo de Guerra Medieval? Atá..a outra Guerra Medieval né...


Antes de mais nada, você sabe porque as Guerras aconteciam? A maioria delas aconteciam por diversos motivos: disputas territoriais, saques, questões políticas, rivalidades familiares e aumento de poder.


As guerras eram tão importantes na sociedade medieval que a nobreza militarizada, principalmente a cavalaria, tinha uma posição de destaque nos feudos e reinos. Os guerreiros possuíam grande importância e prestígio social e econômico. Preparavam-se desde a infância para serem guerreiros eficientes, leais e corajosos.Estas guerras aconteciam entre feudos (unidade territorial típica da Idade Média), reinos e até mesmo religiões. Neste último caso, podemos citar as Cruzadas, que foram batalhas entre cristãos e muçulmanos.


Armamentos 

As guerras envolviam a utilização de vários armamentos. Entre os pessoais, podemos citar espada, elmo, armadura e escudo (principais armamentos de um guerreiro). O cavalo era o meio de transporte usado para o deslocamento durante as batalhas.

Além dos instrumentos pessoais, podemos citar a catapulta (mecanismo usado para arremessar pedras ou objetos incandescentes). Esta arma era muito usada na invasão dos castelos.

Houve um estudo de alguns pesquisadores sobre os tipo de armamento que eram utilizados naquela época..os pesquisadores acabaram descobrindo que os instrumentos de guerra não eram tão rudimentares e pesados como possa parecer. Comparada a toda parafernália dos soldados contemporâneos, a armadura medieval tinha quase a mesma quantidade de peso.




Mas afinal de contas, quais eram as tecnologias de guerra utilizadas durante a Idade Média? Primeiramente, o cavaleiro medieval utilizava uma roupa de linho ou lã que servia como roupa também. O conjunto era dotado de uma túnica e uma calça que tinha suas pontas amarradas por um fio. Por cima da túnica, uma camisa mais resistente era acolchoada com lã ou pelo de cavalo. Passada essa primeira leva de panos, o cavaleiro medieval utilizava uma malha de aço tecida com pequeninos aros que dificultavam a penetração de objetos pontiagudos, como as flechas. Só depois disso que as placas de ferro que compõe a armadura eram colocadas uma a uma. Na maioria dos casos, a armadura era feita sob medida para que os movimentos do guerreiro não ficassem limitados.No topo da cabeça, os guerreiros medievais levavam um elmo também fabricado com placas de metal finas e resistentes. Para amortecer o peso dos golpes deferidos pelo oponente, esse elmo possuía um revestimento interno de couro que poderia amenizar o impacto das pancadas na cabeça. Nas mãos, havia uma espécie de luva de metal conhecida como manopla, que era montada por meio do encaixe de rebites e facilitava o manuseio das armas.Entre as armas utilizadas por um combatente medieval, podemos primeiramente destacar o uso da maça. Com uma de suas extremidades mais pesada e composta por estruturas pontiagudas, essa arma poderia danificar as placas de metal da armadura de um inimigo. Além disso, devemos destacar o costumeiro uso das espadas, que tinham modelos diferentes e ocupava lugar imprescindível da hora do confronto direto.Observando toda essa gama de peças e instrumentos dedicados à guerra, notamos que a preservação das terras e o temor das invasões certamente motivaram tamanho cuidado. No entanto, além das inseguranças de um tempo, a tecnologia bélica medieval é uma prova viva de como esse longo período também contou com a inventividade dos artesãos e cavaleiros envolvidos com essa arriscada tarefa.


Armamento Medieval.

O entendimento tradicional e popular da guerra européia na Idade Média é no sentido de que cavaleiros montados dominaram os campos de batalha da Europa durante os anos 800 a 1400. Os cavaleiros se revestiam com Armadura de placas e atacavam com lanças, dispersando, perfurando, e atropelando quaisquer tropas desmontadas em seu caminho ao se aproximarem para decidir a batalha. A era dos cavaleiros terminou quando a infantaria recuperou papel proeminente nos campos de batalha com novas armas (armas de fogo) e retomada de antigas estratégias (formações de piqueiros em massa). Essa visão foi promovida pela arte e pelas limitadas contas da época que destacavam anobreza montada enquanto ignorava os homens do povo e camponeses que lutavam a pé. A visão de que os cavaleiros dominavam os campos de batalha e que os combates consistiam principalmente em cargas de cavalaria é falsa.
Tropas a pé eram um importante componente de todos os exércitos na Idade Média. Elas lutavam em escaramuças corpo-a-corpo e arremessando projéteis (arcos de todos os tipos e, posteriormente, armas de fogo). Soldados desmontados eram importantes tanto para cercos à castelos quanto à cidades fortificadas.
guerra na Idade Média era, na verdade, dominada por algum tipo de cercos. Batalhas em campo aberto entre exérctos não eram freqüentes. Os exércitos jogavam uma espécie de partida de xadrez, deslocando-se para tomar castelos ou cidades importantes, enquanto evitavam combate direto, quando uma grande e cara força poderia ser perdida.



Quando batalhas intensas ocorriam, os cavaleiros podiam ser devastadores. Uma determinada carga de cavalaria pesada era uma força poderosa. Era mais provavel, entretanto, que a vitória fosse do oponente que melhor utilizasse os três principais componentes do exército juntos: infantaria corpo-a-corpo, soldados com armas de arremesso, e cavalaria. Também eram importantes os fatores que sempre influenciaram as batalhas, como o uso inteligente do terreno, a moral das tropas, liderança, disciplina, e operações táticas

As armas.

Na grande parte da Idade Média, a tecnologia de armamentos mudou muito pouco em relação à do mundo antigo, principalmente variantes da clavafacalançamachado e flecha. Uma importante inovação foi o uso da lança por um cavaleiro pesado montado. O cavaleiro montado era significativamente mais potente do que qualquer cavalaria do mundo antigo. O equivalente mais próximo na Antigüidade pode ter sido a cavalaria de escolta de Alexandre, o Grande.
arco longo e a besta eram inovações do Ocidente. A besta, entretanto, já era conhecida pelos chineses.
A tecnologia revolucionária da Idade Média foi o desenvolvimento de armas com pólvora, tanto canhões quanto armas leves.

Armas de combate corpo-a-corpo

Soldados desmontados com armas de combate corpo-a-corpo eram o terceiro principal componente dos exércitos medievais, junto com a cavalaria e tropas com armas de arremesso. Os escaramuçadores lutavam corpo-a-corpo e eram importantes tanto em batalhas intensas quanto em cercos. A infantaria era composta de camponeses, soldados comuns, e cavaleiros desmontados.
Os Francos da Idade das Trevas lutavam com um machado de arremesso chamado francisca, termo do qual a tribo retirou seu nome. Seus vizinhos, os Saxões, lutavam com uma grande faca com lâmina em um só lado chamada scramasax, da qual retiraram seu nome.
Com o desenvolvimento do cavaleiro pesado veio a espada pesada, que também era usada em combates corpo-a-corpo a pé. Variantes da espada incluem uma versão de duas mãos, a qual requeria grande espaço para ser manejada. Os soldados a pé emunhavam uma variedade de armas, incluindo machados (de uma ou duas mãos), maças,martelos, e manguais (Uma variante da maça era uma bola de pontas presa a um cabo por uma corrente). Ao passo que as armaduras evoluíram para reduzir o efeito de golpes de espada, armas perfurantes ou de esmagamento se tornaram mais favoráveis.

Armas de Haste.

Armas de haste evoluíram ao longo de período medieval e, eventualmente, chegaram a um ponto em que formações de tropas desmontadas treinadas no seu uso eram extremamente eficazes. Armas de haste avançadas consistiam em uma ponta de lança com uma ou mais laterais de armas abaixo desse ponto. Essa arma adicional poderia ser uma longa e larga lâmina, um machado, um podão, um martelo, ou uma ponta.
Longas armas de haste evoluíram em resposta aos Cavaleiros montados e resultaram em uma volta a formações parecidas com a antiga falange grega. Cavalos não atacariam uma disciplinada formação de homens apontando armas de haste estendidas. Uma densa formação de armas de haste mantidas altas também serviam como alguma proteção contra flechas.
Soldados a pé primeiro aprenderam a permanecer atrás de estacas de madeira para evitar cavalaria. Depois, aprenderam a manejar lanças, piques, e outras armas de haste a fim de se precaver da cavalaria. Isso permitiu à formação se movimentar e carregar as estacas anticavalaria. Em uma escaramuça, as variadas peças na extremidade da haste eram usadas para arrancar os cavaleiros de suas montarias, ou causar ferimentos ao cavaleiro ou ao cavalo. Apesar de homens com armaduras não se encontrarem indefesos quando derrubados ao chão, como se poderia imaginar, eles estavam em desvantagem, ao menos temporariamente, em relação aos soldados usando pouca ou nenhuma armadura antes que pudessem se levantar.

Próximo post, A Cavalaria.

sábado, 12 de março de 2011

Pão medieval


¾  (chá) de açúcar
100 gramas de manteiga amolecida
60 gramas de fermento para pão
1 quilo de farinha de trigo
½ litro de leite
3 ovos

Recheio I:
2  (chá) de açúcar
2 pacotes de coco seco ralado
200 gramas de manteiga

Recheio II:
1 vidro de leite de coco
1 vidro (mesma medida) de leite comum
1 lata de leite condensado


Derreter o fermento com a açúcar bater o restante dos sendo a farinha aos poucos até obter uma massa que desgrude das mãos. Deixar dobrar de volume. Ferva todos os do recheio II. Após a massa ter dobrado de volume, abrir a massa com um rolo e passar manteiga, agregar o açúcar e o coco seco ralado. Enrolar como rocambole e cortar na espessura de 2cm. Dispor as fatias deitadas em uma forma e levar para assar por 10 minutos antes de retirar do forno acrescentar em cima das fatias o recheio II ainda quente.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Culinaria

Não, eu não vou te passar uma receita de um porco no espeto, para você assar no seu quintal...a não ser que você queira, ai tem que me mandar um email...rs
As receitas que vem a seguir, são até bem simples, qualquer duvida estamos ai.

Artes.

As artes

A arte medieval também era essencialmente religiosa. No campo das artes, destaca-se a arquitetura, com a construção de templos, igrejas, mosteiros e palácios.
Na arquitetura da Idade Média, predominaram dois estilos: o romântico e o gótico.
As construções em estilo romântico (séculos X, XI e XII) caracterizam-se pelos arcos redondos, paredes baixas e grossas, grandes colunas, janelas pequenas e interior pouco iluminado.

Catedral de Worms, na Alemanha, em estilo romântico.

As construções em estilo gótico (final do século  XII ao século XV) caracterizam-se pelos arcos em formato ogival, janelas maiores e mais numerosas, paredes altas e interior iluminado.
As janelas eram ornamentadas com belíssimos vitrais. Estes eram formados por pequenas placas de vidro colorido, unidas por chumbo, formando desenhos e mosaicos.

O colorido e a exaltação da luz na rosácea de Sainte-Chapelle, Paris.

Na pintura, destacam-se as miniaturas ou iluminuras, feitas para ilustrar os manuscritos e os murais. Os murais eram pinturas feitas nas paredes, geralmente retratando figuras religiosas.
Na escultura, utilizava-se o metal, o marfim e a pedra. Um grande número de imagens decorava o interior dos templos.
A maior parte das obras de arte da idade Média não tem autoria definida. Isso porque, de acordo com o alto clero medieval, o verdadeiro autor era Deus, que, por meio dos seres humanos, expressava suas idéias e vontades.

Portal régio da catedral de Chartres, na França, considerado um dos mais belos conjuntos em estilo gótico.

A cultura Medieval.

A Idade Média foi chamada pelos renascentistas de Idade das Trevas. Esse nome surgiu porque eles consideravam que naquele período da história européia as artes e o conhecimento pouco teriam se desenvolvido. Mas será que o mundo medieval foi mesmo época de trevas e escuridão?
Na verdade, os renascentistas desejavam salientar a diferença entre o momento em que viviam e o período anterior que, segundo eles, era dominado pela religião. Tudo era explicado pelos dogmas da Igreja católica, tudo ocorria conforme a vontade de Deus. Os renascentistas não desacreditavam na existência de Deus, mas desejavam colocar o ser humano no centro das artes e do conhecimento.Essa idéia representou uma verdadeira revolução. Inspirados na cultura dos gregos e romanos, os renascentistas começaram a observar e a compreender os seres humanos e os fenômenos naturais de uma forma diferente.
Em toda a Europa ocidental, é possível encontrar vestígios do mundo medieval. São castelos, igrejas, pinturas, livros, relíquias, entre tantos outros objetos e construções. NA imagem, destacamos um dos monumentos mais importantes e famosos da Itália, a Torre de Pisa, construída entre 1174 e 1372.

A produção cultural na Idade Média

A partir dos séculos IV e V, o Império Romano do ocidente começou a se desestruturar. Crise econômica, dificuldades em manter as fronteiras e a invasão de povos inimigos, sobretudo de origem germânica, eram alguns dos problemas enfrentados pelos romanos.
Esse cenário contribuiu para uma transformação radical na vida cultural dos povos europeus. Com o tempo, os costumes romanos e germânicos se misturaram, dando origem ao mundo feudal. Nele, os mosteiros e as abadias tornaram-se um dos principais centros de produção cultural.
Na Idade Média, assim como na Antiguidade, eram poucas as pessoas que sabiam ler e escrever. A maior parte da leitura era feita em voz alta para um grupo de ouvintes, como nas missas. Por isso, os textos eram todos preparados para serem lidos em público, com imagens fortes e teatralizadas.
As pessoas mais instruídas pertenciam a Igreja, que controlava grande parte das atividades artísticas, literárias e intelectuais da época. O controle da leitura e da escrita era uma de a Igreja manter seu poder e de impedir que as pessoas pensassem diferentemente de seus dogmas.
As catedrais também foram importantes centros de produção e preservação cultural.

A produção literária

A maior parte da literatura foi escrita em latim e tratava de temas religiosos. O principal objetivo dessa produção era comprovar a existência de Deus e da alma.
Nessa época, o universo era compreendido dentro de uma hierarquia de seres. N topo desta hierarquia estava Deus, seguido pelos arcanjos, anjos, chegando até os seres humanos, os animais, os vegetais e os minerais. A concepção de um universo hierarquizado foi importante para justificar a ordem social existente, na qual os reis deviam obediência à Igreja, os servos aos senhores feudais, etc.
As idéias dos filósofos gregos Platão e Aristóteles foram as que mais influenciaram o pensamento medieval. À obra dos gregos soma-se a de Santo Agostinho e de São Tomás de Aquino, que,consideravam a vida na terra como um momento passageiro, por isso era preciso preocupar-se com a eternidade. Ensinado nas universidades, que surgiram a partir do século XII, esse conjunto de idéias ficou conhecido como Escolástica.
           
    São Tomás de Aquino                              Santo Agostinho
Por volta do século XII, começaria a surgir uma literatura não mais voltada apenas para a compreensão do universo cristão. Ela não seria mais escrita exclusivamente em latim, mas também na língua própria de cada região. Por exemplo, poemas  narrando feitos heróicos sobre batalhas de Carlos Magno foram escritos no idioma falado no norte de seu império.
NA península Itálica, no final do século XIII e inicio do século XIV, destacou-se o poeta Dante Alighieri (linkar para Dante), considerado o fundador da literatura italiana.

O conhecimento na Idade Média


Na Idade Média, a maior parte dos estudos estava ligada à teologia, Os clérigos, os principais estudiosos, não tinham praticamente nenhum interesse pelo conhecimento da natureza. “Discutir a natureza e a posição da Terra”, disse Santo Agostinho, “não nos auxilia em nossa esperança de vida futura.” Interessava conhecer o mundo de Deus, já que a vida na terra era apenas um momento passageiro.
A vida intelectual concentrava-se nos mosteiros e os estudo do universo cristão permaneceu mais importante do que o estudo das ciências naturais.


E a Cultura Medieval?

Antes de eu reformular meu blog para a cultura medieval, eu fiz uma pesquisa sobre isso em alguns blogs...e não achei quase nada relacionado,e o que eu acha, falava muita pouca coisa. Então..com a ajuda do meu amigo Veon, estou fazendo esse, que será relacionado sobre quase tudo, comida, bebida, costumes, batalhas, reis e seus reinos. Aguardem futuras postagens.